Sexta-Feira Da Paixão

Imagem relacionada

OFICIO SOLENE DA PAIXÃO E MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
( A ser celebrado durante toda a Sexta-Feira Santa)

- O sacerdote que presidir o oficio pode auxiliar os outros sacerdotes em seus ofícios.

- Utiliza-se casula vermelha, nunca preta e nem capa de asperges.

- Todos entram em silencio, e os já ordenados se prostam diante o altar por alguns momentos.   

1. ORAÇÃO
Pres. ( NÃO SE DIZ OREMOS ) Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém.

2. PRIMEIRA LEITURA
Leitura do Livro do Profeta Isaías
Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano –, do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele, os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. “Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor.´´ Diante do Senhor, ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.  Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.  A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.  Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.  Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.  Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores. Palavra do Senhor.
 Ass. Graças a Deus!

3. SALMO RESPONSORIAL

Salm: Ó PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!
AssÓ PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!

Salm: Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
AssÓ PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!

Salm: Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos e objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me vêem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso espedaçado.
AssÓ PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!

Salm: A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!

AssÓ PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!

Salm: Mostrai serena a vossa face ao vosso servo
e salvai-me pela vossa compaixão.
Fortalecei os corações, tende coragem,
todos vós que ao Senhor vos confiais!


AssÓ PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO!

4. SEGUNDA LEITURA
Leitura da carta aos Hebreus.
Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé.
Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado.
Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno. 
Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade.
Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve.
E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Palavra do Senhor.
Ass. Graças a Deus.


5. ACLAMAÇÃO
Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor onipotente, que se entregou à cruz  e nos recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até a morte,  humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,  humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,  humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por isso o Pai do céu o exaltou,  exaltou-o e lhe deu um grande nome,  exaltou-o e lhe deu poder e glória,  diante dele céus e terra se ajoelhem!

6. NARRAÇÃO DA PAIXÃO 
Narrador: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, Jesus saiu com os seus discípulos para além da torrente de Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os seus discípulos.  Judas, o traidor, conhecia também aquele lugar, porque Jesus ia freqüentemente para lá com os seus discípulos.  Tomou então Judas a coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus, e chegaram ali com lanternas, tochas e armas. Como Jesus soubesse tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes:
Pres. A quem buscais?
Narrador: Responderam:
TODOS: A Jesus, o Nazareno.
Narrador: Jesus respondeu:
Pres. Sou eu.
Também Judas, o traidor, estava com eles. Quando lhes disse Sou eu, recuaram e caíram por terra.  Perguntou-lhes ele, pela segunda vez:
Pres. A quem buscais?
Narrador:Disseram:
TODOS: A Jesus, o Nazareno.
Narrador: Replicou Jesus:
Pres. Já vos disse que sou eu. Se é, pois, a mim que buscais, deixai ir estes.
Narrador:Assim se cumpriu a palavra que disse: “Dos que me deste não perdi nenhum”.  Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O servo chamava-se Malco. 11 Mas Jesus disse a Pedro:
Pres. Guarda a tua espada na bainha! Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?
Narrador: Então a corte, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o ataram.  Conduziram-no primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano. Caifás fora quem dera aos judeus o conselho: Convém que um só homem morra em lugar do povo. Simão Pedro seguia Jesus, e mais outro discípulo. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio da casa do sumo sacerdote, porém  Pedro ficou de fora, à porta. Mas o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu e falou à porteira, e esta deixou Pedro entrar. A porteira perguntou a Pedro:
Leitor 1: Não és acaso também tu dos discípulos desse homem?
Narrador: Respondeu Pedro:
Leitor 2: Não o sou.
Narrador: Os servos e os guardas acenderam um fogo, porque fazia frio, e se aqueciam. Com eles estava também Pedro, de pé, aquecendo-se.  O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.  Jesus respondeu-lhe:
Pres. Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me perguntas? Pergunta àqueles que ouviram o que lhes disse. Estes sabem o que ensinei.
Narrador  A estas palavras, um dos guardas presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote? Replicou-lhe Jesus:
Pres. Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates?
Narrador :Anás enviou-o preso ao sumo sacerdote Caifás.  Simão Pedro estava lá se aquecendo. Perguntaram-lhe:
TODOS: Não és porventura, também tu, dos seus discípulos?
Narrador :Pedro negou:
Leitor 2: Não!
Narrador :Disse-lhe um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha:
Leitor 1: Não te vi eu com ele no horto?
Narrador: Mas Pedro negou-o outra vez, e imediatamente o galo cantou. 
Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã cedo. Mas os judeus não entraram no pretório, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.  Saiu, por isso, Pilatos para ter com eles, e perguntou:
Leitor 1: Que acusação trazeis contra este homem?
Narrador:  Responderam-lhe:
TODOS: Se este não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti.
Narrador:
 Disse, então, Pilatos:
Leitor 1: Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa lei.
Narrador: Responderam-lhe os judeus:
TODOS: Não nos é permitido matar ninguém.
Narrador: Assim se cumpria a palavra com a qual Jesus indicou de que gênero de morte havia de morrer. Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: És tu o rei dos judeus?
Narrador: Jesus respondeu:
Pres. Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?
Narrador: Disse Pilatos:
Leitor 1: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
Narrador: Respondeu Jesus:
Pres. O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.
Narrador: Perguntou-lhe então Pilatos:
Leitor 1: És, portanto, rei?
Narrador: Respondeu Jesus:
Pres. Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz.
Narrador: Disse-lhe Pilatos:
Leitor 1: O que é a verdade?
Narrador: Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes:
Leitor 1: Não acho nele crime algum. 3Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?
Narrador: Então todos gritaram novamente e disseram:
TODOS: Não! A este não! Mas a Barrabás!
Narrador: Barrabás era um salteador. Pilatos mandou então flagelar Jesus.  Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura. Aproximavam-se dele e diziam:
TODOS: Salve, rei dos judeus!
Narrador: E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu outra vez e disse-lhes:
Leitor 1: Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação.
Narrador: Apareceu então Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse:
Leitor 1: Eis o homem!
Narrador: Quando os pontífices e os guardas o viram, gritaram:
TODOS: Crucifica-o! Crucifica-o!
Narrador:
 Falou-lhes Pilatos:
Leitor 1: Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho nele culpa alguma.
Narrador: Responderam-lhe os judeus:
TODOS: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus.
Narrador:
 Estas palavras impressionaram Pilatos.  Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus:
Leitor 1: De onde és tu?
Narrador: Mas Jesus não lhe respondeu.  Pilatos então lhe disse:
Leitor 1: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?
Narrador: Respondeu Jesus:
Pres. Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.
Narrador: Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam:
TODOS: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.
Narrador: Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Lajeado, em hebraico Gábata.  Era a Preparação para a Páscoa, cerca da hora sexta. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 1: Eis o vosso rei!
Narrador: Mas eles clamavam:
TODOS: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o!
Narrador: Pilatos perguntou-lhes:
Leitor 1: Hei de crucificar o vosso rei?
Narrador: Os sumos sacerdotes responderam:
TODOS: Não temos outro rei senão César!
Narrador:
  Entregou-o então a eles para que fosse crucificado. Levaram então consigo Jesus.  Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.  Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus”. 20 Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego. 21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
TODOS: Não escrevas: “Rei dos judeus”, mas sim: “Este homem disse ser o rei dos judeus”.
Narrador:  Respondeu Pilatos:
Leitor 1: O que escrevi, escrevi.
Narrador:  Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros:
TODOS: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será.
Narrador:  Assim se cumpria a Escritura: “Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica”. Isso fizeram os soldados.  Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe:
Pres. Mulher, eis aí teu filho.
Narrador:  Depois disse ao discípulo:
Pres. Eis aí tua mãe.
Narrador:  E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.  Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse:
Pres. Tenho sede.
Narrador:  Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca.  Havendo Jesus tomado do vinagre, disse:
Pres. Tudo está consumado.
Narrador:  Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.

(Todos se ajoelham em silêncio por ALGUNS minutos)

Narrador:  Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.  Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados.  Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.  O que foi testemunha desse fato o atesta e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade, a fim de que vós creiais. Assim se cumpriu a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”.  E diz em outra parte a Escritura: “Olharão para aquele que transpassaram”. Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus, rogou a Pilatos a autorização para tirar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu. Foi, pois, e tirou o corpo de Jesus.  Acompanhou-o Nicodemos aquele que anteriormente fora de noite ter com Jesus, levando umas cem libras de uma mistura de mirra e aloés. Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar.  No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado.  Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.
Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

7. HOMILIA ( SEJA BREVE )
8. ORAÇÃO UNIVERSAL (OBRIGATÓRIA)

I. Pela Santa Igreja
Leitor: Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que Ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranquila, para Sua própria glória. (Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

II. Pelo Papa

Leitor: Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa N. : o Senhor, nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado, o conserve são e salvo à frente da Sua Igreja, governando o povo de Deus.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

III. Por todas as ordens e categorias de fiéis.
 Leitor: Oremos pelo nosso Arcebispo, Sergio, e seus bispos auxiliares, por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

IV. Pelos Catecúmenos
Leitor: Oremos pelos catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do Batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados em Cristo Jesus.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos pelo Batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

V. Pela unidade dos Cristãos
Leitor: Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem em Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
 (Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só Batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

VI. Pelos Judeus
Leitor: Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de Sua Aliança e no amor do Seu Nome.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

VII. Pelos que não creem em Cristo
Leitor: Oremos pelos que não creem em Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não creem em Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

VIII. Pelos que não creem em Deus
Leitor: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, Vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em Vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades do mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que creem em Vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

IX. Pelos Poderes Públicos
Leitor: Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo Sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração, para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade.
 (Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

X. Por todos os que sofrem provações
Leitor: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai, todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
(Silêncio)
Pres. Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém!

9.VENERAÇÃO DA SANTA CRUZ

- Se apresenta a cruz velada ao povo, então se descobre a cruz enquanto se canta 3 vezes OU se apresenta a cruz desvelada ao povo caso não haja como cobrir.

Pres. Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.
Ass. Vinde, adoremos!            
   (3X)

10. CANTO PARA VENERAÇÃO DA CRUZ
1. Povo meu, que te fiz eu?
Dize: em que te contristei?
Por que à morte me entregaste?
Em que foi que eu te faltei?

2. Eu te fiz sair do Egito,
Com maná te alimentei.
Preparei-te bela terra:
Tu, a cruz para o teu Rei!

Refrão: Deus santo, Deus forte,
Deus imortal,
Tende piedade de nós!

3. Bela vinha eu te plantara,
Tu plantaste a lança em mim;
Águas doces eu te dava,
Foste amargo até o fim!

4. Flagelei por ti o Egito,
Primogênitos matei;
Tu, porém, me flagelaste,
Entregaste o próprio Rei!

Refrão: Deus santo, Deus forte...

5. Eu te abri o mar Vermelho,
Tu me abriste o coração;
A Pilatos me levaste,
Eu te levei pela mão.

6. Só na cruz tu me exaltaste,
Quando em tudo te exaltei;
Que mais podia eu ter feito?
Em que foi que eu te faltei?

Refrão: Deus santo, Deus forte...

11. COMUNHÃO
( UM DOS CONCELEBRANTES VAI ATÉ A CAPELA DA REPOSIÇÃO BUSCAR A AMBULA )
- ESTENDE-SE A TOALHA, O CORPORAL E SE COLOCA, 2, 4 OU 6 VELAS SOBRE O ALTAR.

Pres. Elevemos a Deus, confiantes em nossa conversão, a oração que Jesus nos ensinou:
Ass. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.  Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele.Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ass. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

12. CANTO DE COMUNHÃO 
- AO FINAL DA COMUNHÃO RETIREM-SE AS TOALHAS E CASTIÇAIS.

13. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
Pres. Oremos (silêncio)Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém.

( Se necessário pode-se dar aqui os avisos )

14. ORAÇÃO
Pres.  Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo que acaba de celebrar a morte de vosso Filho, na esperança de sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass. Amém.

- Todos genuflectam a cruz e saiem.