Quinta-Feira Santa - Lava Pés

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1. O sacrário deve estar completamente vazio. Para a comunhão do clero e dos fiéis, consagre-se nesta Missa pão suficiente para hoje e amanhã. 

2. ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal. 6, 14 
Toda a nossa glória está na cruz de Nosso senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres. 


3. Diz-se o Glória. Enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não voltarão a tocar-se até à Vigília Pascal, a não ser que a Conferência Episcopal ou o Ordinário do lugar julguem oportuno estabelecer outra coisa. 

PE: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T: Amém!

PE: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do pai e a comunhão do espírito santo estejam convosco.

T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL
PE: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrar dignamente os santos mistérios.
(momento de silêncio) Confessemos os nossos pecados:
T: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.

PE: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

T: Amém!

PE: Senhor, tende piedade de nós.
T: Senhor, tende piedade de nós.
PE: Cristo, tende piedade de nós.
T: Cristo, tende piedade de nós.
PE: Senhor, tende piedade de nós.
T: Senhor, tende piedade de nós.


HINO DE LOUVOR - Os sinos convem tocarem

T: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

Coleta: Senhor nosso Deus, que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima em que o vosso Filho Unigénito, antes de Se entregar à morte, confiou à Igreja o sacrifício da nova e eterna aliança, fazei que recebamos, neste sagrado banquete do seu amor, a plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 

Leitura do Livro do Êxodo 
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada casa. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito. Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua». 
Palavra do Senhor. 

Refrão: O cálice de bênção 
é comunhão do Sangue de Cristo. Repete-se 

Como agradecerei ao Senhor 
tudo quanto Ele me deu? 
Elevarei o cálice da salvação, 
invocando o nome do Senhor. Refrão 

É preciosa aos olhos do Senhor 
a morte dos seus fiéis. 
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: 
quebrastes as minhas cadeias. Refrão 

Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, 
invocando, Senhor, o vosso nome. 
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, 
na presença de todo o povo. Refrão 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha. 
Palavra do Senhor. 

Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se 

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: 
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão 


EVANGELHO Jo 13, 1-15 
«Amou-os até ao fim» 
A leitura situa-nos em plena celebração da última Ceia. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim, e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos. O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que celebramos a Eucaristia. 


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também». 
Palavra da salvação. 

5. Na homilia comentam-se os grandes mistérios que neste dia se comemoram: a instituição da sagrada Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade. 

L a v a - p é s 

6. Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, faz-se a cerimónia do Lava-pés. 
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos reservados para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula, se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros. 

7. Entretanto, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cânticos apropriados. 

ANTÍFONA I cf. Jo. 13, 4.5.15 
Para nos dar exemplo, o Senhor levantou-Se da mesa 
e começou a lavar os pés aos seus discípulos. 

ANTÍFONA II Jo. 13, 6.7.8 
Senhor, Tu vais lavar-me os pés? 
Jesus respondeu-lhe: 
Se não te lavar os pés, não terás parte comigo. 

V. Quando Jesus se aproximou de Simão Pedro, 
Pedro disse a Jesus: 
Senhor, Tu vais lavar-me os pés… 

V. O que Eu vou fazer, não o compreendes agora. 
Mais tarde o compreenderás. 
Senhor, Tu vais lavar-me os pés... 

ANTÍFONA III cf. Jo. 13, 14 
Se Eu vos lavei os pés, sendo Mestre e Senhor, 
também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 

ANTÍFONA IV Jo 13, 35 
Todos conhecerão que sois meus discípulos, 
se vos amardes uns aos outros. 
V. Disse Jesus aos seus discípulos: 
Todos conhecerão... 

ANTÍFONA V Jo. 13, 34 
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: 
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. 

ANTÍFONA VI 1 Cor 13, 14 
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade. 
Mas a maior de todas é a caridade. 
V. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade. 
Mas a maior de todas é a caridade. 
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade. 
Mas a maior de todas é a caridade. 

8. Logo a seguir ao Lava-pés, ou, se este se omite, a seguir à homilia, diz-se a oração universal: Ano A p. 1207; Ano B p. 1285; Ano C p. 1358 
Nesta Missa não se diz o Credo. 

9. Ao iniciar-se a liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos fiéis com oferta para os pobres. 
Entretanto, canta-se a antífona Ubi caritas ou outro cântico apropriado. 

A mesa do altar é arrumada como de costume, e disposta devidamente.

Após arrumarem a mesa do altar, o presidente faz a elevação dos dons.

O presidente eleva a patena com a hóstia, dizendo:

PE: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar o pão da vida.

Aquele que arruma o altar, ou o próprio presidente ao deitar a água junto ao vinho no cálice, diz:

PE: Pelo ministério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

O presidente eleva o cálice, dizendo:

PE: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar o vinho da salvação.

O presidente, inclinado, reza:

PE: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

O presidente lava as mãos, dizendo:

PE: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

Após o presidente lavar as mãos e voltando-se ao povo, diz:

PE: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

T: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para nosso bem e de toda a Santa Igreja.

Sobre as Oblatas: Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente nestes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício realiza-se a obra da nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 

T: Amem

11. PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA 
A Eucaristia, memorial do sacrifício de Cristo 

V. O Senhor esteja convosco. 
R. Ele está no meio de nós. 

V. Corações ao alto. 
R. O nosso coração está em Deus. 

V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 
R. É nosso dever, é nossa salvação. 

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo, nosso Senhor. Verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-Se como vítima de salvação, instituiu o sacrifício da nova aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. O seu Corpo, por nós imolado, é alimento que nos fortalece; e o seu Sangue, por nós derramado, é bebida que nos purifica. Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz: 

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

PE: A vós, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso,
humildemente rogamos e pedimos aceiteis e abençoeis estes dons +, 
estas dádivas +, estas santas + oferendas ilibadas.

Cc1 ou PE: Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela vossa santa Igreja católica, 

à qual vos dignai conceder a paz, proteger, conservar na unidade e governar,
através do mundo inteiro, e também pelo vosso servo o Papa N, nosso Bispo de Roma ,
e todo o Clero , aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. 

Cc2 ou PE: Lembrai-Vos, Senhor, dos vossos servos e servas

O sacerdote ora por alguns momentos por aqueles que quer recordar e continua: 
e de todos os que estão aqui presentes, cuja fé e dedicação ao vosso serviço bem conheceis. 

Por eles nós Vos oferecemos, e também eles Vos oferecem, este sacrifício de louvor, 
por si e por todos os seus, pela redenção das suas almas, para a salvação e segurança 
que esperam, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro.


Cc.3 ou Pe : Unidos na mesma comunhão , veneramos primeiramente a memória da gloriosa 

e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, 
esposo da mesma Virgem, e dos vossos bem aventurados Apóstolos e Mártires: 
Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu,
 Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, 
Cosme e Damião, e a de todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, 
sejamos sempre fortalecidos com o socorro de vossa proteção. 
Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Estendendo as mãos sobre as oblatas, o celebrante diz:

Por isso, vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós 

e toda a vossa Igreja vos prestamos, firmai os nossos dias em vossa paz, arrancai-nos 
da condenação eterna, e colocai-nos entre os vossos eleitos. 
Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém.

O celebrante abençoa as oblatas dizendo:

Nós vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por vós em tudo, abençoada +, aprovada,

 ratificada, digna e aceitável a vossos olhos, afim de que se torne para nós o Corpo e + o Sangue 
de Jesus Cristo, vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso.

PE: 
Na véspera da sua paixão, Ele tomou o pão em suas santas e adoráveis mãos, e levantando

 os olhos ao céu, para Vós, Deus seu Pai todo-poderoso, dando graças , abençoou-o, 
partiu-o e deu-o aos seus discípulos.

PE: De igual modo, no fim da Ceia, tomou este sagrado cálice em suas santas e adoráveis mãos

 e, dando graças, abençoou-o e deu-o aos seus discípulos.


PE: Eis o Mistério da Fé.


T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição, Vinde Senhor Jesus!



PE: 
Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos, com o vosso povo santo, lembrando-nos da

 bem aventurada Paixão do mesmo Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de sua 
Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de sua gloriosa Ascensão aos céus, 
oferecemos à vossa augusta Majestade, de vossos dons e dádivas, a Hóstia pura, a Hóstia santa, a Hóstia imaculada, o Pão santo da vida eterna, e o Cálice da salvação perpétua.

Cc.1 ou PE: 
Sobre estas oblações dignai voltar a face propícia e serena, para aceitardes, 

assim como Vos dignastes aceitar as dádivas do  vosso servo o justo Abel,
sacrifício de nosso Patriarca Abraão; e o que Vos apresentou o vosso sumo sacerdote 
Melquisedeque, sacrifício santo, hóstia imaculada. Humildemente Vos suplicamos,
Deus todo-poderoso, que esta nossa oferenda seja apresentada pelo vosso santo Anjo,
no altar celeste, diante da vossa divina majestade, para que todos nós, participando deste altar 
pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho, alcancemos a plenitude
das bênçãos e graças do céu.

Cc.2 ou PE: Lembrai-Vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N., que partiram antes 

de nós, marcados com o sinal da fé, e agora dormem o sono da paz. Concedei-lhes, Senhor,
a eles e a todos os que descansam em Cristo, o lugar da consolação, da luz e da paz.


Cc.3 ou PE: E a nós, pecadores, que esperamos na vossa infinita misericórdia, admiti-nos

também na assembleia dos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: João Baptista, Estêvão, 
Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia,
Inês, Cecília, Anastácia e de todos os Santos. Recebei-nos em sua companhia, não pelo valor 
dos nossos méritos, mas segundo a grandeza do vosso perdão..


PE: 
Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais, e nos concedeis 

todos estes bens

PE: Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai, todo-poderoso, na unidade do Espírito

Santo, toda honra e toda Glória, agora e para sempre.



Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

12. Antífona da Comunhão
Pres: Este é o Corpo que será entregue por vós, este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes fazei-o em minha memória.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ATENÇÃO:
13. Distribuida a comunhão, a reserva eucarística para a comunhão do dia seguinte é deixada sobre o altar, e conclui-se a Missa com a oração depois da comunhão.


De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
14. Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor
O povo aclama:
Ass: Amém.

Transladação do Santíssimo Sacramento
15. Terminada a oração, o sacerdote, de pé ante o altar, põe incenso no turíbulo e, 
ajoelhando-se, incensa três vezes o Santíssimo Sacramento. Recebendo o véu umeral, toma o cibório e o recobre com o véu.
16. Forma-se a procissão, precedida pelo cruciferário, para conduzir o Santíssimo
 Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja até o local da reposição, preparado
 numa capela devidamente ornada. Durante a procissão canta-se Vamos todos
 (exceto as duas últimas estrofes) ou outro canto eucarístico.

1. Vamos todos louvar juntos o mistério de amor
Pois o preço deste mundo foi o sangue redentor
Recebido de maria que nos deu o salvador

2. Veio ao mundo por Maria, foi por nós que ele nasceu
Ensinou sua doutrina, com os homens conviveu
No final de sua vida um presente ele nos deu

3.Observando a lei mosaica se reuniu com os irmãos
Era noite, despedida numa ceia, refeição
Deu-se aos doze em alimento pelas suas próprias mãos

4. A palavra do Deus vivo transformou o vinho e pão
No seu sangue, no seu corpo, para nossa salvação
O milagre nós não vemos, basta fé no coração

17. Quando a procissão chega ao local da reposição, o sacerdote deposita o cibório
no tabernáculo. Colocado o incenso no turíbulo, ajoelha-se e incensa o Santíssimo 
Sacramento, enquanto se canta Tão sublime sacramento.
Em seguida, fecha-se o tabernáculo.

5. Tão sublime sacramento, adoremos neste altar
Pois o antigo testamento deu ao novo seu lugar
Venha a fé por suplemento, os sentidos completar

6. Ao eterno pai cantemos e a Jesus, o salvador
Ao espírito exaltemos, na trindade eterno amor
Ao Deus uno e trino demos a alegria do louvor

18. Após alguns momentos de adoração silenciosa, o sacerdote e os ministros fazem
genuflexão e voltam a sacristia.
19. Retiram-se as toalhas do altar e, se possível, as cruzes da igreja. 
Convém velr as que não possam ser retiradas.
20. Os que participarem da Missa vespertina não rezam as vésperas.
21. Os fiéis sejam exortados a adorarem o Santíssimo, durante algum tempo da noite, segundo as 
circunstancias do lugar. Contudo, após a meia-noite esta adoração seja feita sem 
nenhuma solenidade/.